sábado, 7 de maio de 2011

Decepção



No ápice da satisfação, uma queda
A realidade
E começo a duvidar do meu destino
Se sou eu, ou a humanidade
Em cada decepção, um espinho é cravado
no meu coração
E hoje mais uma vez volto a sangrar
O sol não quis me ver
O céu chorou ao me olhar
Estou vagando como uma alma perdida
Um anjo que não sabe voar
Com mãos frias e medo infantil
Vou me despedindo dos que me acolheram
Dos que me amaram
E dos que nem me conheceram
Eu não me reconheço ao olhar no espelho
Todas as minhas facetas se misturaram
E eu me perdi na minha confusão
Talvez eu morra, talvez eu mate o dragão
Minha fuga não poderá me salvar
Apenas quem me prendeu...
Poderá me soltar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Minha Alma



Meu corpo está vazio
Sem alma e sem sentimento
Sem dor e sem lamento.


Minha alma foge de mim e
Insiste em te procurar
Sentindo tudo o que não sinto
E nem consigo lembrar.


Minha alma está sempre a vagar
Não quer me obedecer
Não quer me completar.


Não sei se tu existe ou
Realmente morreu
Não na sepultura,
Mas no coração que lhe acolheu.


Briguei com minha alma
Calei o meu coração
Comprei suas mentiras
Meu luto é minha prisão.


Você abriu para mim uma porta...
Pensei ser a saída,
Mas era um labirinto.
Não encontrei uma resposta,
E nem sei mais o que sinto.


Minha alma vive em liberdade
Fugindo da minha ilusão
E eu buscando sua verdade
A minha redenção.


Não perguntes o que sinto
Pois eu não sei o que dizer
Se trazer minha alma de volta
Eu saberei lhe responder.